O Palmeiras entende que é melhor se unir com o novo presidente da CBF, Samir Xaud, do que se manter de mãos dadas com o até então candidato ao cargo Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista de Futebol. Isso deve mudar a história do clube paulista na FPF e aproximá-lo da entidade do Rio. É uma aposta da presidente Leila Pereira, que vê em Samir um futuro promissor para o futebol brasileiro.
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Mas Samir deve cuidar apenas da seleção brasileira e entregar a organização do Brasileirão e das outras competições nacionais a dirigentes da entidade, como Flávio Zveiter, que será um dos vice-presidentes.

A decisão do Palmeiras significa um rompimento com Carneiro Bastos e com a FPF. Era uma das maiores chances de Reinaldo assumir a CBF. Leila defende Estaduais mais curtos. Isso vai na contramão dos interesses das federação regionais, como do próprio Samir Xaud, que iria assumir o comando da federação em Roraima no lugar do seu pai. Tenho dúvidas se ele vai cumprir o que prometeu para Leila.
Palmeiras não pode sofrer perseguição
O que não pode acontecer com o Palmeiras é o clube sofrer ‘perseguição’ por causa do caminho escolhido contra o presidente da FPF, que não pôde sequer formalizar a sua chapa porque não teve o apoio das federações necessárias para isso. Já ouvi comentários de torcedores palmeirenses sobre essa possibilidade, de que o Palmeiras poderia ser ‘punido’ no Paulistão de 2026. Particularmente, não acredito nisso.
O momento também abre uma porta para o pedido dos clubes de uma maior participação nas decisões da CBF. Ednaldo Rodrigues, o presidente afastado, tomava todas as decisões com seus botões, como se constatou ao antecipar o calendário deste ano sem consultar nenhum presidente de clube. Todos se sentiram traídos.
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O fato é que não há nenhuma garantia de que o Palmeiras tenha tomado o caminho certo. Nem mesmo que Samir não seja mais do mesmo na CBF. Ninguém o conhecia e não se sabe nada ou bem pouco sobre suas ideias e ideais no futebol, não de Roraima, mas do Brasil. Ele será empossado dia 25. As pessoas que o cercam são as mesmas de sempre, com um detalhe: muitas “sugestões” passam a vir de Brasília.