Um ponto que vale mais do que parece. Sem vencer há quase um mês, o Corinthians empatou em 1 a 1 com o Grêmio na noite desta quinta-feira, em Porto Alegre. Mas não haverá corintiano que reclame do resultado. Muito menos Dorival Júnior, que teve de se virar com o que tinha a mão para montar um time minimamente competitivo para o duelo na capital gaúcha.

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Com pelo menos cinco desfalques importantes, o empate acabou sendo um resultado altamente compensador. E olha que o Corinthians teve até alguns bons momentos, especialmente no primeiro tempo. Chegou a dominar a partida, graças à boa movimentação de Rodrigo Garro e à excelente atuação de Breno Bidon.

Breno Bidon marca o gol do Corinthians no empate com o Grêmio em Porto Alegre: ponto importante/ Corinthians

Finalmente, o meio-campista criado no Terrão desabrochou. Rompeu com o padrão de atuações apagadas, marcadas por certa omissão e uma insistente troca de passes para trás, que tantas vezes travou o time. Desta vez, jogou em outra direção e num outro ritmo. Foi premiado com um golaço — de canhota, de fora da área, no ângulo — que encerrou um incômodo jejum de 266 minutos sem gols da equipe. O Timão havia balançado a rede pela última vez com Yuri Alberto, no fim do mês passado, pela Copa do Brasil.

Férias e depois intertemporada

O gol de Bidon selou o empate depois de o Grêmio ter saído na frente com o artilheiro Braithwaite, aproveitando um vacilo da zaga corintiana.

Agora, é olhar para frente. O Corinthians terá, nos próximos 30 dias, um respiro: 15 dias de férias e outros 15 de intertemporada. Tempo que se espera suficiente para Dorival encontrar um time, dar uma identidade à equipe e preparar o terreno para um segundo semestre mais estável.

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Fora das competições internacionais, o clube deve aproveitar a pausa para se reorganizar em campo — e torcer para que os problemas políticos não sigam atrapalhando como nos últimos tempos. Sem dinheiro em caixa, o Corinthians dificilmente fará grandes contratações na próxima janela.

A missão de Dorival será fazer render o que tem, apostando nos ajustes táticos e na evolução dos garotos da base, que vão sendo integrados pouco a pouco ao elenco. O empate em Porto Alegre não muda tudo. Mas dá uma base para, quem sabe, começar alguma coisa.

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