Raphael Veiga poderia ter colocado tudo a perder aos 36 minutos do primeiro tempo, quando foi expulso pelo árbitro inglês Anthony Taylor. Ele levantou o pé em uma dividida no meio do campo, embora tenha recuado a perna e evitado o choque mais forte. Mas pegou. O pé do jogador brasileiro estava alto. Recebeu vermelho direto de um árbitro que deu 89 cartões amarelos na temporada passada na Premier League e seis vermelhos.
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Raphael Veiga dizia com a mão que não merecia. Essa foi, de fato, a conclusão do árbitro minutos depois. Mister Taylor foi para o VAR rever o lance e mudou a cor do cartão. No Mundial de Clubes da Fifa, os árbitros explicam suas decisões no telão. Ele disse que “Veiga foi imprudente, mas não tanto para cartão vermelho”. E o camisa 23 do Palmeiras permaneceu no jogo. O cartão vermelho foi trocado pelo amarelo.

O primeiro tempo do Palmeiras contra o Al-Ahly foi péssimo, com a bola nos pés dos jogadores egípcios (56% de posse), num jogo embolado pelo meio e muito faltoso e com apenas uma jogada do time de Abel: lançamentos para Estêvão. O garoto até que teve uma chance de marcar aos 18 minutos, mas chutou para fora em arrancada individual. O Al-Ahly nem isso.
Alerta de tempestade para jogo
Mas foi no segundo tempo, depois que o sol do meio-dia baixou e algumas nuvens tomaram o céu do MetLife Stadium, que o Palmeiras abriu a contagem e começou a encaminhar sua classificação, com dois gols seguidos: o primeiro contra, de About Ali, aos 3 minutos, e depois com Flaco López, que havia entrado no lugar de Vitor Roque, aos 13.
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Mas antes mesmo de o árbitro recomeçar o jogo após o gol, um “alerta climático de tempo severo emitido pela polícia de New Jersey” paralisou a partida imediatamente. Todos os celulares no estádio receberam o alerta no mesmo instante. O árbitro avisou os dois treinadores e os times voltaram para os vestiários. A torcida foi orientada a deixar as arquibancadas e a procurar abrigo dentro do estádio. A maioria atendeu ao pedido, mas nem todos. Os pedidos foram repetidos várias vezes até que todos saíssem de seus lugares. A torcida do Palmeiras não quis sair, mas foi forçada pela polícia.
Tudo seguro e controlado
A preocupação se justifica. Não pela chuva, mas pelos raios. Não choveu no estádio. Os raios são calculados pela distância que eles caem do estádio. Até 12 quilômetros, eles param os eventos esportivos, como fizeram no jogo do Palmeiras com o Al-Ahly. A previsão era liberar o público em 30 minutos, mas levou pouco mais da metade desse tempo. Novamente um alerta foi emitido nos celulares: “a situação está segura e controlada, retomem seus assentos”. Não choveu ninguém viu raios no estádio.