O gol de Estêvão fez mais barulho do que os fogos de artifícios no Lincoln Financial Field para os festivos do dia da Independência dos Estados Unidos na Filadélfia. O chute no começo do segundo tempo passou onde deveria passar. Só havia aquele buraco entre o gol e o grandalhão goleiro do Chelsea. Foi o cartão de visita de Estêvão ao time que o comprou. O gol tinha uma frase embutida nele: ‘muito prazer, sou Estêvão’. Mas ele não foi suficiente para manter o Palmeiras na competição. O time perdeu por 2 a 1 para o Chelsea, de novo, e deu adeus ao Mundial de Clubes. O Chelsea vai enfrentar o Fluminense em uma das semifinais.
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O Palmeiras só jogou o segundo tempo. O time foi péssimo no primeiro. Mostrou-se frágil diante de um Chelsea mais intenso, mais bem posicionado e absoluto na disputa com a bola e sem ela, em sua movimentação com três zagueiros e três homens de frente fechando a porta de todas as saídas. Não havia jogador sem marcação. E marcação curta. O Chelsea colocou a bola debaixo do braço e empurrou o Palmeiras para trás.

Mas não foi apenas isso. O Palmeiras era um time com medo, sem confiança e tímido diante dos ingleses. Não havia motivo para jogar dessa forma, mas foi assim que a equipe jogou. Alguns jogadores não funcionaram, como Allan e Facundo. O primeiro sentiu o peso da partida. O segundo correu sem direção. A impressão era que todos estavam com tantas ‘tarefas’ para fazer que se esqueceram de jogar futebol.
Estêvão assumiu o time
Abel mexeu também no posicionamento de Estêvão. Deu a ’10’ para ele, não a camisa, mas a posição. O garoto caiu pela direita, seu habitat, mas tinha o meio de campo para tomar conta. Em alguns momentos não funcionou. Em outros, ele foi muito bem. Se coletivamente o Palmeiras estava irreconhecível, individualmente alguns jogadores deixaram a desejar, como Richard Ríos. Ele só passou do meio de campo no fim do tempo inicial.
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Mas havia o segundo tempo. Aos 7 minutos, Estêvão fez um golaço e empatou o jogo. Palmer tinha feito o primeiro aos 16 de bola rolando. O Palmeiras voltou a jogar, como se esperava dele desde o começo. Equilibrou o duelo, teve chances de virar. Deu chances ao Chelsea. O jogo passou a ser franco. Mas numa infelicidade já no finalzinho, Giay e Weverton se atrapalharam e o goleiro, na tentativa de tirar, tocou errado na bola para fazer um gol contra: 2 a 1. O Palmeiras teve outras chances, assim como o time inglês. Mas já não havia mais como mudar essa história. De novo.