A receita do Palmeiras no ano passado foi recorde, trabalho bem feito e digno de comemoração no clube. O time arrecadou R$ 1,2 bilhão. Pagou todas as suas contas e ainda sobrou algum para esta temporada. A receita do Chelsea em 2024 foi de US$ 605 milhões, o equivalente a R$ 3,2 bilhões. O ano não foi bom para os ingleses por causa da queda na Champions League. Talvez esses números façam o torcedor entender a diferença financeira entre os rivais nas quartas de final do Mundial de Clubes da Fifa.

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A única chance de essa diferença ser reduzida é esportivamente, dentro de campo, na bola rolando, como fizeram o Botafogo diante do PSG e o Fluminense contra a Inter de Milão. Portanto, não há qualquer comparação financeira entre os elencos. O Chelsea vai atrás dos melhores jogadores do mundo e consegue comprá-los, como fez com o garoto Estêvão, negociado por R$ 350 milhões. Quem tem mais dinheiro também tem os melhores atletas. Parece um assunto definitivo.

Palmeiras e Chelsea jogam nesta sexta, na Filadélfia, valendo vaga para a semifinal do Mundial de Clubes da Fifa / Palmeiras

O Palmeiras teve sua maior contratação na aquisição de Vitor Roque por R$ 150 milhões junto ao Barcelona. Conseguiu fazer isso num ano em que bateu o seu recorde de faturamento. O rival inglês faz isso todos os anos com pelo menos cinco novos atletas para o grupo. É simples de entender. E essa diferença financeira entre os clubes dos dois continentes jamais será equiparada. Jamais.

São valores desiguais

O dinheiro que o futebol movimenta na Europa é e sempre será muito maior do que o dinheiro movimentado pela modalidade no Brasil ou na América do Sul, até pelo valor das moedas. Palmeiras e Flamengo são os clubes mais bem organizados no Brasil, com receitas acima de R$ 1 bilhão. Mesmo assim, estão longe dos poderosos da Europa. E olha que o Chelsea nem fatura tanto.

O torcedor brasileiro já entendeu que clubes mais ricos têm elencos mais fortes. Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense, os quatro brasileiros no Mundial de Clubes, fizeram dinheiro novo nesta competição nos Estados Unidos, de R$ 150 milhões para mais. É disso que os clubes precisam fazer no Brasil: encontrar dinheiro novo.

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O futebol brasileiro avançou na formação de talentos, com mais investimentos e resultados, mas sobretudo numa maneira de vender melhor seus garotos. Também arrecada com os programas de sócio-torcedor. O São Paulo tenta fazer uma parceria inédita com sua base em Cotia. O que falta ainda é investir pesado nos elencos, pagar as contas em dia, ter menos dívidas e se organizar melhor nas temporadas. Se conseguir fazer isso, com times mais fortes e segurando seus talentos por mais tempo, o futebol brasileiro tende a melhorar.

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