O Flamengo foi às compras nos primeiros dias da janela de transferências podendo gastar. Algumas negociações estavam encaminhadas e outras foram concretizadas pela força e tradição do clube. De alguns anos para cá, o time do Rio recuperou uma condição perdida no futebol brasileiro, a de seduzir jogadores de qualquer parte do mundo. Há um desejo velado entre os boleiros brasileiros de jogar no Flamengo e no Corinthians, clubes com as maiores torcidas do país. Mas esse desejo tinha se perdido com a fragilidade dos times e a falta de dinheiro, além de gestões confusas. O Fla se recuperou. O Corinthians, ainda não.

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Clubes grandes do Brasil já tiveram recusas de jogadores por má fase, falta de dinheiro, desorganização interna e sem condições de brigar por títulos. O Palmeiras, antes de 2015, sofria para montar elencos porque ninguém queria jogar no time. Essa condição não existe mais. Tanto Palmeiras quanto Flamengo se tornaram clubes sedutores em todos os sentidos: de salários altos, passando por força da torcida até chegar na possibilidade de conquistas todos os anos.

Vestiário do Flamengo: time forte, organizado, com possibilidade de conquistas na temporada e receitas em dia / Flamengo

Isso tem muito a ver com dinheiro no caixa, que está diretamente ligado às boas e competentes gestões administrativas e financeiras. Esses clubes ‘fecharam’ para balanço em algum momento do passado, estancaram a farra da gastança e começaram do zero. Quem não fez isso está quebrado ou quebrando, com dívidas altíssimas e ‘impagáveis’.

Flamengo pode contratar

Quando questionam se o Flamengo está dando passos maiores do que a perna, para mim a resposta é “não”. O clube contratou Emerson Royal (R$ 58 milhões), Carrascal (R$ 77 milhões), Samuel Lino (R$ 143 milhões), entre outros na temporada. O Rubo-negro só faz isso porque tem dinheiro e se preparou para isso.

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O Palmeiras investiu quantia parecida em 2025, totalizando R$ 550 milhões em reforços. O atacante Paulinho custou R$ 105 milhões. Leila Pereira pagou R$ 150 milhões em Vitor Roque, por exemplo. São os dois clubes que compram sem comprometer suas finanças ou correr riscos de deixar o balanço no vermelho. O futebol brasileiro precisa ter mais clubes como Palmeiras e Flamengo.

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