Com uma redução na dívida do clube de R$ 56 milhões, entre janeiro e setembro, e uma arrecadação de R$ 233 milhões com a venda de atletas da base, o São Paulo, ainda assim, espera propostas por Pablo Maia e Rodriguinho até o fim desta temporada. A janela abre no dia 3 de janeiro. Os dados das contas do clube são do relatório do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), feito pelo time em parceria com as empresas OutField Ventures e Galápagos Capital, visando melhorar a saúde financeira da instituição.
A diretoria do Tricolor foi muito criticada por vender jogadores da base por valores abaixo do mercado, como o quarteto Lucas Ferreira, Matheus Alves, Henrique Carmo e William Gomes, que juntos somaram menos de R$ 190 milhões aos cofres do clube.

Para efeito de comparação, o Palmeiras lucrou apenas com o zagueiro Vitor Reis cerca de R$ 220 milhões em sua venda para o Manchester City. A necessidade de vender mais atletas formados na base de Cotia é explicada pelo aumento gigantesco da dívida no ano passado. Em 2024, o déficit do clube foi de R$ 287,6 milhões, o terceiro pior número de todos os clubes do futebol brasileiro. A dívida, que no fim de 2023 era de R$ 666,6 milhões, saltou para R$ 968,2 em dezembro do ano seguinte.
Clube volta a contratar
Caso os valores positivos deste ano se mantenham, esse seria apenas o segundo ano da gestão Casares em que o Tricolor consegue reduzir a sua dívida. De 2021 para 2022, a dívida caiu em aproximadamente R$ 55 milhões. O problema é que nos anos seguintes, 2023 e 2024, ela voltou a crescer, o que levou à saída de muitos meninos de Cotia em pouco tempo e por pouco dinheiro.
A estimativa é que o São Paulo consiga melhores valores por Rodriguinho e Pablo Maia. Estima-se que ambos possam dar ao clube até R$ 150 milhões. O São Paulo vai continuar vendendo jogadores em 2026. Crespo será ouvido. A promessa também é que o clube volte a contratar. POR DIOGO CASTRO





