O Corinthians deu um passo importante para levar o seu torcedor para dentro do Parque São Jorge e participar da vida política do clube, inclusive podendo votar na escolha do presidente e de seus vices. O grupo que trabalha na reforma estatutária apresentou as mudanças no estatuto e agora caminha o documento para a aprovação nas próximas semanas. A mudança visa modernizar a governança do Corinthians. O estatuto do clube é de 2022. Está assinado pelo ex-presidente Duílio Monteiro Alves.

Siga The Football

O relatório final da Comissão de Reforma já foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, e a votação está prevista para o fim deste ano. Veja as principais mudanças.

Corinthians apresenta a retorma de seu estatuto e leva o torcedor para dentro da vida política do clube / Corinthians

Participação do sócio-torcedor

Entre os pontos mais debatidos está a concessão de direito de voto aos membros do programa Fiel Torcedor. A proposta prevê que sócios-torcedores adimplentes estejam aptos a participar das assembleias e eleições, embora ainda fiquem pendentes os critérios de filiação e tempo mínimo.

Mandato do presidente

O mandato do presidente passa de três para quatro anos, mas sem reeleição. Os conselheiros também teriam mandatos de quatro anos. Os sócio-torcedores em dia com o programa por um período de quatro a seis anos passariam a votar nas eleições. O documento amplia também os mandatos dos membros do Conselho Deliberativo, Mesa Diretora, Conselho de Orientação (Cori), Conselho Fiscal e Comissão de Ética.

Modernização da gestão

O novo estatuto propõe mudanças no organograma do clube, como a redução ou extinção de cargos de vice-presidência e a possível criação da figura de CEO profissional para a gestão executiva. Também estão previstos critérios mais rigorosos para a ocupação de cargos diretivos.

Relação com as Organizadas

O texto preliminar apresenta diretrizes para formalizar o vínculo entre o clube e as torcidas organizadas, com plano específico de sócio-torcedor voltado a organizadas, exigência de adimplência, e critérios para destinação de ingressos dos jogos. Além disso, busca tornar obrigatório o registro e prestação de contas desse relacionamento.

Governança e controle interno

Também está em pauta a criação de cláusulas pétreas para determinados temas, como uso de cartões corporativos, contratação de parentes e limites para indevida influência de conselheiros vitalícios. O objetivo é evitar mal-entendidos na gestão e aumentar a responsabilidade dos dirigentes.

SAF

Há a possibilidade de encaminhar o assunto desde que o Corinthians não perca o controle das ações. Portanto, com mais de 50% das ações.

De acordo com o cronograma de tarefas, a reforma estatutária está em fase de consulta à torcida, conselheiros e lideranças do clube, com previsão de votação no Conselho Deliberativo em novembro e aprovação final pelos sócios em assembleia até dezembro de 2025. Caso aprovada, as mudanças deverão entrar em vigor imediatamente. 

SIGA THE FOOTBALL
Facebook
Instagram
Linkedin
Threads
Tik Tok

Apesar da ampla mobilização, o processo enfrenta resistências no Parque São Jorge. Alguns grupos de conselheiros questionam a profundidade das alterações e alertam para um risco: que as mudanças sejam apenas superficiais e mantenham os padrões de poder interno. A torcida organizada Gaviões da Fiel, por exemplo, exige participação ativa e mudanças reais no clube, reforçando que ela “é a base do clube e quer ter voz”.

Assim, com essas propostas, o Corinthians busca se adaptar aos novos tempos de profissionalização dos clubes de futebol, abrir seu processo decisório à massa de torcedores e melhorar sua governança. De modo que a efetiva implementação desse novo estatuto poderá marcar um marco histórico na instituição — e na forma como seus associados vão participar da vida política do clube.

Texto produzido por IA com revisão dos editores do The Football.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui