Hoje tem convocação da seleção brasileira. O assunto já foi tema “esquecido” e até “desdenhado” pelo torcedor. Com a chegada de Carlo Ancelotti ao posto de técnico, isso mudou. O italiano esteve em São Januário no domingo para ver a vitória do São Paulo sobre o Vasco por 2 a 0. O favorito era o time da casa. Ficou no mesmo lugar onde ficava Eurico Miranda nos seus bons tempos no estádio.
A lista é a última do ano, para os jogos amistosos contra Senegal e Tunísia, ambos na Europa, em data Fifa. O primeiro jogo será em Londres, dia 15. Três dias depois, o Brasil enfrenta a Tunísia, em Lille, na França.
Ancelotti já tem seu time e vai apostar numa formação principal para melhorar o entrosamento e desenvolver suas ideias de jogo. Ele não tem tempo para mais nada. Depois desses jogos, o Brasil só voltará a campo em março, na antevéspera da Copa do Mundo. Portanto, não dá para testar mais atletas. Esses jogos valem somente para isso. Os resultados dos jogos são irrelevantes.

Mas o técnico quer ver de perto alguns pouco mais, como Vitor Roque (Palmeiras), Kaio Jorge (Cruzeiro), Rayan (Vasco), Andreas Pereira (Palmeiras) e Lucas Paquetá ( West Ham)… Sua lista já está montada. Antes mesmo de colocar jogador novo nela, Ancelotti sabe que precisa cortar nomes. Ele ainda não está seguro nas laterais, com jogadores medianos, mas nenhum destaque. E na armação.
Paquetá, Rodrygo ou Neymar?
O time nacional precisa de um meia armador para a função que poderia ser de Neymar se ele estivesse melhor e fosse de confiança. Lucas Paquetá e Rodrygo podem ser essas opções. Ancelotti poderia dar uma chance para Philippe Coutinho, que tem 33 anos e parou de se machucar. Mas talvez o camisa 10 do Vasco tenha a mesma condição de Neymar: um condicionamento físico irregular para a intensidade de uma Copa.
A CBF tem feito a política da boa vizinhança com os times do Brasil, como deixar fora da lista jogadores de Flamengo e Palmeiras, que disputam a liderança do Brasileirão e tentavam se classificar para a final da Libertadores. Ancelotti não entende isso no futebol brasileiro. Ele quer ter liberdade para chamar os melhores para a seleção.

Sob o seu comando, o Brasil tem seis jogos, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Tirando as partidas das Eliminatórias que valiam a vaga do Brasil na Copa, as outras não valem nada. Ancelotti chamou 45 jogadores. Como em épocas passadas, cada torcedor e analista tem o seu time. O treinador tem dúvidas nas laterais e quer ter um armador que não sejam apenas os volantes.
Provável time para a Copa
Alisson
Wesley
Gabriel Magalhães
Marquinhos
Douglas Santos
Casemiro
Bruno Guimarães
Lucas Paquetá
Raphinha
João Pedro
Vini Jr
Prováveis reservas
Bento
Estevão
Léo Ortiz
Marquinhos
Éder Militão
Vanderson
Matheus Cunha
Raphinha
Luiz Henrique
Rodrygo
Portanto, já são 21 jogadores dos 26 que o treinador terá em sua lista para o Mundial. Há bons jogadores em todas as posições, mas nenhum acima da média. Ancelotti sabe que a seleção será mais um time agrupado, com funções definidas, do que refém, como sempre, do talento de um ou de outro jogador.





