Se Carlo Ancelotti, o técnico da seleção brasileira, assistiu aos jogos da rodada de terça-feira da Liga dos Campeões é bastante provável que não tenha gostado do desempenho de alguns jogadores brasileiros. No confronto entre o Paris Saint-Germain e o Bayern de Munique, no Estádio Parc des Princes, em Paris, Marquinhos, zagueiro e capitão da equipe francesa, teve uma das piores performances nos 498 partidas que disputou até hoje pelo clube.
Ele ficou perdido diante das arrancadas de Harry Kane, dos movimentos de Serge Gnabry e da habilidade de Luis Días, autor de dois gols. Para complicar, esteve envolvido, diretamente, no segundo gol dos bávaros, quando deu uma bola de presente nos pés de Días. O atacante colombiano do Liverpool agradeceu e mandou para as redes do PSG, quase que aniquilando qualquer chance de reação.
Depois do encerramento do jogo, Marquinhos se justificou. “Vários jogadores do nosso time não estão com 100% da sua forma física. E eu sou um deles”, disse ao diário esportivo francês L’Équipe. Pela sua atuação, o brasileiro recebeu uma nota 2 dos repórteres do jornal, e foi considerado o pior em campo.
Vini Jr. também está mal
Enquanto isso, em Liverpool, no Estádio de Anfield, mais uma vez Vinícius Jr. não fez uma boa exibição. Desde a chegada de Xabi Alonso, que substituiu Ancelotti no Real Madrid, a partir da disputa do Mundial de Clubes da Fifa, em julho, o atacante não conseguiu se adaptar aos esquemas táticos e ao posicionamento planejados pelo técnico.
Ele e Rodrygo, outro destaque da equipe do Brasil. O atacante têm iniciado várias partidas no banco de reservas ou tem sido substituído, com frequência, durante o segundo tempo. Por sinal, uma substituição, durante o clássico com o Barcelona, detonou uma crise entre Vini Jr. e o técnico espanhol. Visivelmente nervoso, Vini explodiu e esbravejou contrariado.
Como consequência deste episódio, há rumores de que ele poderá ser negociado pelo Real Madrid na próxima janela de transferências caso seu clube receba uma proposta de, pelo menos, R$ 900 milhões. Ou seja, nada fora do alcance de times ingleses ou da Arábia Saudita, que já se movimentou para contratá-lo algumas vezes.
Alisson continua fora
Há ainda um grupo de jogadores importantes para a seleção brasileira que se machucou. Afastado dos treinamentos desde setembro por causa de uma lesão muscular, o goleiro Alisson, titular da seleção, continua em tratamento para curar uma lesão muscular na coxa direita. Ele sentiu no jogo contra o Galatasaray, em Istambul.
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Também contundido e com dores no bíceps femoral da coxa direita desde o fim de setembro, o atacante Raphinha continua em tratamento. Somando tudo, há desfalques em todos os setores. Em meio a tantos problemas, Ancelotti torce para que toda essa urucubaca acabe logo. O Brasil faz dois amistosos neste mês na Europa, contra Senegal e Tunísia.
