O toque de bola do Bayern de Munique impressiona no Mundial de Clubes da Fifa, talvez um resquício dos tempos de Pep Guardiola no comando do clube alemão. Não há pressa na maneira de o time atacar e avançar suas linhas, sempre em grupo de quatro ou cinco jogadores do meio para frente. Suas linhas são bem organizadas, com sobras e atletas atrás da bola para o caso de ter de recomeçar as jogadas.

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A bola corre de pé em pé, em passes curtos, com dois toques no máximo entre os jogadores. Impressiona também a orientação que os atletas têm para recomeçar as jogadas. O técnico do Bayern é Vincent Kompany. Não há bola perdida. O Bayern é um time coletivo.

Jogadores do Bayern festejam um dos 12 gols do time em dois jogos até agora no Mundial de Clubes / Bayern de Munique

Na vitória do Bayern sobre o Boca Juniors por 2 a 1 na sexta-feira, por exemplo, o time alemão trocou 597 passes contra 169 da equipe argentina, com posse de bola de 73%. São passes concluídos. A posse de bola faz o Bayern trocar mais passes e a troca de passes insistentemente leva a equipe a reter a bola. É uma maneira orquestrada de atacar. Não é um toque de bola entre os zagueiros, nem por acaso. Tem objetividade.

DNA do Bayern

No jogo entre Flamengo e Chelsea, mais equilibrado, com vitória por 3 a 1 dos comandados de Filipe Luís, a posse de bola ficou pau a pau (52% contra 48% para os rubro-negros), assim como o número de passes concluidos: 384 contra 360. Não é o estilo de nenhum desses dois times ter paciência para chegar ao gol. São ataques rápidos e definidores.

Mas os números sempre desafiam a lógica do futebol. Um exemplo disso foi a vitória do Botafogo sobre o PSG por 1 a 0 na segunda rodada da chave. O time francês elevou o sarrafo no quesito “passes concluídos”: 680. O Botafogo teve 200 passes certos, com posse de bola de 25% apenas. Foi uma estratégia do técnico Renato Paiva entregar a bola para o campeão da Champions League e apostar em uma bola. Deu certo.

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Controlar o jogo é o DNA do Bayern de Munique. O time alemão vai encarar o Flamengo nas oitavas. Em sua estreia no Mundial de Clubes, diante do fraco Auckland City, registrando uma espetacular goleada de 10 a 0, a equipe da Baviera teve 709 passes concluídos, com posse de bola de 71%. Portanto, são 1.306 passes concluídos nas duas partidas. Com o Bayern, os números só comprovam sua eficiência em campo e deixam o jogo gostoso de ser visto, pelos menos para os seus torcedores.

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