O caminho do Palmeiras no Super Mundial de Clubes agora cruza com um velho conhecido — e talvez ninguém no clube admita em voz alta, mas o Chelsea é mais que um adversário: é uma ferida aberta. Foi o time inglês quem frustrou o maior sonho do torcedor palmeirense em 2022, naquele jogo em Abu Dhabi, que terminou 2 a 1 para os Blues, com um gol de pênalti na prorrogação. Uma derrota dolorosa, repleta de ressalvas e mágoas. Uma história que ficou atravessada na garganta. Mas que agora pode — e talvez precise — ser reescrita.
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Depois de passar pelo Botafogo com um 1 a 0 cirúrgico, em mais uma noite de redenção de Paulinho, o Verdão se credencia para um duelo que carrega tintas de revanche. Não apenas pelo que aconteceu em campo há dois anos, mas pelo que o Chelsea representa em uma narrativa ainda mais ampla no multiverso palmeirense.

Em 2012, no Japão, o mesmo Chelsea serviu de escada para o Corinthians conquistar o título mundial. O gol de Guerrero e a consagração de Cássio ainda ecoam nas memórias rivais. O Palmeiras, portanto, tem contas a acertar não só por si, mas por tudo que aquele escudo azul já simbolizou para seus maiores rivais.
Flamengo já venceu o Chelsea
E o cenário, agora, é diferente. Neste Mundial, o Chelsea já sentiu o gosto amargo de um futebol brasileiro destemido, ao ser derrotado por 3 a 1 pelo Flamengo, ainda na fase de grupos. Um resultado que ajudou a enterrar de vez a velha síndrome de inferioridade que rondava os clubes sul-americanos quando enfrentavam os gigantes europeus. O futebol brasileiro pode, sim, competir — e vencer.
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O Palmeiras tem todas as credenciais para repetir a façanha. Não apenas pela excelência tática e mental de um time moldado com esmero por Abel Ferreira, mas também por sua impressionante capacidade de resistir à pressão, de buscar resultados mesmo quando o brilho escapa. É um time que não depende só da inspiração — depende da convicção. É de se elogiar a capacidade que a equipe tem de se manter focada na busca das vitórias. O time de Abel é sinônimo de resiliência.
O Palmeiras nunca desiste!
O Chelsea chega forte. Eliminou o Benfica por 4 a 1. Assim como o Palmeiras, time inglês dominou o jogo, mas demorou para convencer. A essa altura do torneio, porém, não se trata mais de convencer. Trata-se de sobreviver. E de vencer. Cada rodada eleva o nível de tensão. O talento pesa, claro, mas a cabeça pesa mais. Jogadores mais técnicos sucumbem à ansiedade, enquanto operários da bola crescem no caos. E talvez seja isso que torne este embate tão imprevisível — e, por isso mesmo, tão fascinante.
Palmeiras e Chelsea entram em campo com passados entrelaçados, mágoas mal resolvidas e um futuro que será selado em 90 minutos — ou talvez mais. Não é só mais um jogo. É um ajuste de contas com o destino.





