Até o momento fora dos planos do técnico Carlo Ancelotti para a seleção brasileira, os atacantes Antony e Endrick correm contra o tempo para se destacar e abrir espaço na lista dos 26 convocados para a Copa do Mundo de 2026. Nos últimos meses, ambos tiveram poucos minutos em campo. Endrick negocia sua saída do Real Madrid. Antony jogava no Manchester United, mas em setembro foi adquirido pelo Betis, da Espanha, por um valor em torno de R$ 155 milhões). Agora, ambos querem dar a volta por cima. E eles têm pressa.

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No primeiro fim de semana de novembro, Antony participou de seu sétimo jogo pelo clube espanhol desde o seu regresso para Sevilha, há dois meses. Com os dois gols e uma assistência que saíram de seus pés contra o Mallorca, ele se tornou o destaque da equipe sob comando do técnico chileno Manuel Pellegrini. Desde que voltou ao Bétis, no que parecia ser uma marcha-a-ré em sua carreira, o brasileiro já anotou nove gols e deu cinco assistências. Se mantiver este ritmo, poderá ter oportunidade de ser lembrado por Ancelotti.

Antony tenta se recuperar no Bétis, da Espanha, para ser lembrado por Carlo Ancelotti na seleção brasileira / Bétis

Uma abordagem similar poderá ser a tábua de salvação para Endrick disputar o próximo Mundial. Quase 24 semanas após ter jogado sua última partida pelo Real Madrid, ele, enfim, entrou em campo, substituindo o francês Mbappé, aos 34 minutos do segundo tempo no jogo contra o Valencia. Até pela falta de tempo em campo, se não deu para mostrar um desempenho incrível, pelo menos serviu para ver o ex-palmeirense de volta com a camisa 9, no Santiago Bernabéu, sem sentir a lesão na coxa direita.

Endrick atrás de mais minutos

“Eu gostaria que Endrick tivesse jogado mais minutos desde que se recuperou, mas o nosso calendário de jogos está muito apertado e ele não pôde ter mais oportunidades”, disse Xabi Alonso, técnico do Real Madrid. Com o francês Mbappé jogando muita bola e a concorrência do espanhol Gonzalo Gonzalez na reserva, uma saída para que o brasileiro entre mais em campo pode ser a mesma estratégia que o Manchester United fez com Antony: emprestá-lo, a partir de janeiro do ano que vem, para que atue mais e para economizar os R$ 2,4 milhões que ele custa mensalmente em salários.

Conforme um post do jornalista italiano e especialista em transferências no mercado europeu, Fabrizio Romano, no X, o Lyon, da França, já elaborou um plano e o apresentou ao jogador e à Roc Nation, a agência que administra a sua carreira – que toparam conversar. O problema será pagar a conta. Mergulhado em problemas financeiros, o Lyon teve de se desfazer de atacantes para gerar receitas.

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Isso incluiu a venda do georgiano George Mikautadze para o Villarreal, da Espanha, por cerca de R$ 30 milhões, e do ídolo, Alexandre Lacazette, que deixou o clube, em julho, e se mandou para o Neom, da Arábia Saudita. Sem grana na mesa, não tem possibilidade de conversa com o Real Madrid, que tem outros interessados no atacante brasileiro. Considerando que o tempo para Endrick está se esgotando, uma solução precisa ser encontrada o quanto antes. 

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