O Corinthians vive num mundo que pertence a ele próprio. Em dias seguidos, o clube foi envolvido em duas propostas contraditórias. A primeira delas diz respeito ao novo estatuto do clube. Em andamento. A segunda, de um projeto de transformar a instituição em uma SAF dos torcedores como acionistas majoritários. A turma da SAF já disse que um dos empecilhos para a realização da ideia é a mudança do estatuto.

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Não é somente isso. Memphis Depay vive como “O Pequeno Príncipe”, mas irresponsável pelas pessoas que cativa. Ele não chegou ao treino desta terça-feira porque o seu helicóptero não teve autorização para decolar do Rio, em meio a uma megaoperação da polícia nos morros do Alemão e da Penha, com 64 mortes até a contagem desta manhã, entre policiais e moradores. Havia também um aviso de tempo ruim em São Paulo. Essa foi a explicação do atacante e do clube. Ele treinou nesta quarta normalmente.

Memphis Depay é ótimo jogador, mas não joga no Corinthians com a mesma vontade de tempos atrás / Corinthians

Memphis lembrou os velhos tempos de Edílson Capetinha, que perdia todos os voos da Bahia de volta para São Paulo após dias de folga. Ele sempre se atrasava. Parece também que Memphis entrou no “modus Vampeta”: “eles fingem que me pagam e eu finjo que jogo”. O Corinthians não tem moral para cortar as asinhas do holandês, tampouco dos outros jogadores.

Decisão na Copa do Brasil

O time está praticamente salvo de queda no Brasileirão e tem a possibilidade de chegar à final da Copa do Brasil. Tem de passar pelo Cruzeiro. Mas leva a vida como se estivesse na melhor das situações, sem problemas, com as contas em dia e sem a dívida que só faz aumentar de R$ 2,7 bilhões. Memphis tem dinheiro atrasado para receber.

Mesmo assim, os projetos caminham longe de solucionar os problemas do clube, sobretudo financeiros. Há o transfer ban da Fifa que foi naturalizado pelo presidente Osmar Stábile. O clube está impedido de contratar reforços. Alguns jogadores vão pular fora do barco no fim do ano, com contratos terminados e não renovados. A vaquinha da Gaviões, que chegou a R$ 41 milhões, esfriou. Não fosse por ela, o Corinthians devia ainda mais. E nenhuma movimentação vai no foco do problema ou apresenta soluções mais reais e menos mirabolantes.

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O novo presidente, que vai sair para as próximas eleições, vai deixando o tempo passar sem autonomia para nada e sem querer se envolver com nada também. Não há dinheiro. É como se ele fosse um presidente interino para tapar buraco. Parece que o Corinthians não pertence a ele nem ele ao cargo.

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