O São Paulo sofreu para passar pelo Atlético Nacional e chegar às quartas de final da Libertadores. Mas chegou. O time ficou no empate com o rival colombiano, como foi na ida, e submeteu os 57 mil torcedores no Morumbis a um teste para cardíacos. Foi nos pênaltis: 4 a 3. O Tricolor resgatou sua sorte de campeão. Muitos “Jasons” reaparecem no estádio, numa referência ao personagem do filme “Sexta-Feira 13”, que nunca morre. O São Paulo está vivíssimo na Libertadores. Aguarda agora pelo vencedor de Botafogo e LDU.
Foi uma noite de muita emoção no Morumbis, de muitos abraços e da certeza de que o São Paulo pode fazer história num ano em que o dinheiro acabou e a reestruturação financeira castiga o elenco e os torcedores. O São Paulo está bem no Brasileirão e na Libertadores. Crespo e os jogadores têm tirado leite de pedra para bater seus adversários, quase sempre sob a desconfiança da mídia e de parte da torcida. A chegada de Crespo no lugar de Zubeldía mudou tudo no Morumbi.

Na noite desta terça-feira, o treinador argentino entendeu o que a Libertadores significa para o são-paulino. Ele já sabia, mas nunca tinha sentido calor parecido. Crespo lembrou dos tempos do São Paulo de Telê Santana, quando era criança e via o time na mesma competição e conquistas. E citar Telê pega muito bem.
Eu agradeci aos jogadores. Uma noite inesquecível. Eu sou aquele menino que olhava a televisão e via o São Paulo de Telê Santana. Ser protagonista, estar no banco e acreditar que a gente podia classificar foi uma emoção muito grande. (A festa) faz lembrar um pouco o menino que a gente tem dentro.
CRESPO





