A crise dos “cartões de créditos corporativos” do Corinthians não é um problema do futebol brasileiro. É um problema dos dirigentes do clube. Portanto de sua má gestão interna e das pessoas que são eleitas para cargos importantes e de comando e que fazem parte de sua administração diária.
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Depois dos gastos irregulares do ex-presidente Andrés Sanchez, surgiram novas acusações de despesas supostamente indevidas do último presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, como o pagamento de remédios pessoais e outros produtos que não fazem parte da vida administrativa de um time de futebol.

As acusações contra Andrés Sanchez são de 2020, quando ele era presidente do Corinthians. De modo que o dirigente gastou R$ 9 mil com o cartão do clube em uma viagem pessoal ao Rio Grande do Norte. Ele disse ter se confundido com o pagamento dos cartões e acabou usando o corporativo e não o seu. Portanto, ele admitiu a ação e informou ter ressarcido o Corinthians.
Duílio não se lembra dos gastos
Há agora acusações de gastos indevidos do presidente Duílio Monteiro Alves, que perdeu as últimas eleições para Augusto Melo, em processo de impeachment no clube. Segundo reportagem do site GE, ele usou o cartão corporativo do Corinthians para pagar despesas pessoais no valor total de várias faturas de R$ 86 mil. De modo que há gastos com remédio para disfunção erétil e muitas compras de mercado, como de cervejas, carnes, amaciante de roupas, flores e ração animal, entre outras.

Duílio ainda não explicou os gastos. Ele não se lembra deles. Apenas pediu os documentos para checar a sua veracidade. O Conselho Deliberativo do Corinthians analisa tudo. Tanto Andrés quanto Duílio não estão mais no Corinthians. Como o clube vive uma guerra de poderes e egos no Parque São Jorge, a lama está sempre no ventilador.
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Portanto, o Corinthians engana os corintianos. Se tudo isso e mais todas as outras mazelas administrativas forem comprovadas, essa gente deveria ser presa, banida do futebol, enterrada para o esporte e abandonada pela torcida. Mas há muitas dúvidas de tudo.
Até pouco tempo atrás, a torcida investia numa ação de vaquinha que arrecadou R$ 40 milhões para pagar parte da dívida do estádio que esses dirigentes fizeram e não pagaram. Parou nesses R$ 40 milhões. Assim, com tantas acusações, o torcedor se desmobilizou. Talvez envergonhado dos últimos presidentes corintianos.





