Na data-Fifa que começa nesta quinta-feira, a Copa do Mundo de 2026 vai ganhar pesos pesados para a competição: as seleções da Europa. Até agora, pelas Eliminatórias, apenas a Inglaterra confirmou presença na competição dos Estados Unidos, Canadá e México. Até a próxima terça, pelo menos mais 11 países do Velho Continente vão se classificar, entre eles Portugal, de Cristiano Ronaldo. Portanto, a Fifa agradece de joelho por mais uma Copa com Messi e Cristiano Ronaldo. O Brasil, de Vini Jr, o melhor jogador do mundo, também está garantido. A seleção brasileira é a única pentacampeã e que participou de todas edições da Copa desde 1930.
Mas como funciona a Eliminatória da Europa? Primeiramente, ela começa tradicionalmente mais tarde do que no restante do planeta. É um torneio de tiro curto, com 12 grupos de quatro e cinco seleções cada. Os jogos são de ida e volta dentro da chave. Chega à Copa do Mundo diretamente quem terminar a disputa em primeiro lugar do seu respectivo grupo. Portanto, são 12 seleções.
Com o crescimento da Copa do Mundo para a edição de 2026, agora com 48 times, um desejo antigo da Fifa para valorizar sua competição, a Europa ficou com 16 vagas. Tinha 13 e ganhou mais três. O Mundial já tem 28 seleções classificadas. Restam mais 20 vagas, portanto. O torneio terá 104 jogos. Para ser campeão, o país terá de jogar oito jogos e não mais sete.
16 vagas na Europa
O formato das Eliminatórias é sempre confirmado pelo Comitê Executivo da Fifa. Neste caso, a disputa foi regulamentada em janeiro de 2023. Os segundos colocados de cada grupo da Europa vão disputar um playoff com os quatro times vencedores e mais bem classificados da Liga das Nações da Uefa. As seleções europeias se fecharam em torneios do continente e atravessam o ciclo de Copa dessa maneira. Na disputa entre as 16 equipes restantes, apenas quatro vão para o Mundial de 2026.
Argentina, de Messi
Vale lembrar que até a Copa do Mundo do Catar, em 2022, só dava seleção da Europa como campeã do mundo. De 2006, com a Itália, passando pela Espanha, em 2010, pela Alemanha, em 2014, e depois pela França, em 2018, só deu europeus levantando a taça da Fifa. A Argentina quebrou essa sequência, com Messi, três anos atrás.
