A mudança climática nos Estados Unidos é um motivo que precisa ser levado em consideração pelos clubes do Mundial da Fifa. No ano passado, durante o verão americano, mais de 2.300 pessoas morreram no país e tiveram registrados em seus atestados de óbitos o “calor excessivo”. Foi o recorde de mortes no verão dos últimos 45 anos.

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Portanto, todos os times que estão no torneio da Fifa devem se preocupar com o calor. Duas partidas da primeira fase já foram interrompidas ou postergadas por causa de ameaças de tempestades. Ulsan x Mamelodi foi um desses jogos em Orlando. O perigo agora é o calor. Isso vai deixar o futebol mais lento e cauteloso. Paradas técnicas durante a partida para se refrescar já estão sendo feitas.

Torcida do Flu no calor de New Jersey durante o jogo do time contra o Borussia Dortmund: vai esquentar mais / Fluminense

Em Nova York, depois de três dias de chuva, neblina e temperaturas mais amenas, a cidade voltou a esquentar. O sol chegou forte. Duas horas antes do jogo entre Palmeiras e Al-Ahly, em New Jersey, vizinha de NY, o MetLife Stadium registrava 29 graus, podendo chegar a 32 graus na hora da disputa. O estádio vai receber partidas das quartas de final, semifinal e final. O Fluminense vai jogar em New Jersey mais uma vez.

Mundial tem quatro horários de jogos

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, também se preparou para esse desafio, de modo a trabalhar o jeito de o time jogar em função das altas temperaturas. Em dias mais quentes e com jogos ao meio-dia local, o Palmeiras pode ser mais lento, ficar mais com a bola e evitar a correria. A teoria vale para todos os jogos do Mundial até a decisão do dia 13 de julho.

A variação de temperatura ocorre também porque há partidas do Mundial em quatro horários nos Estados Unidos: 13h, 16h, 19h e 22h. Portanto, os jogos à noite tendem a ser mais frescos e sob temperaturas mais baixas. Jogar ao meio dia foi uma das reclamações de atletas e seleções na Copa do Mundo de 1994, quando o Brasil ganhou o tetracampeonato mundial. O futebol não estava acostumado a entrar em campo ao meio-dia. Vai ser assim também na próxima Copa do Mundo, em 2026, quando os Estados Unidos vão dividir a condição de país-sede com México e Canadá.

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Calor e frio, com temperaturas altas e baixas, na mesma semana em regiões diferentes são comuns no Brasil, um país continental. Assim, desse ponto de vista, os times sul-americanos podem tirar proveito no Mundial de Clubes. Os europeus, com estações do ano mais bem definidas, sofrerão mais. É mais uma vantagem de Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense na competição.

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