O Palmeiras está pronto para o Mundial de Clubes da Fifa. Abel Ferreira admitiu que ele prepara o seu time desde o começo do ano para a competição mais importante da temporada, e que se valeu do Paulistão, Libertadores e Brasileirão para treinar o elenco e ‘fazer’ a cabeça de seus jogadores. O treinador quer que o Palmeiras desfrute do torneio nos Estados Unidos e saboreie o momento de representar o Brasil entre os 32 melhores clubes do mundo.
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Mas há preocupações para a partida deste domingo contra o Porto. O jogo começa às 19h de Brasília, uma hora antes em New Jersey.

O gramado do MetLife Stadium preocupou Abel. Os jogadores não puderam pisar no campo porque foram impedidos pelos organizadores. Há um motivo para isso: as placas de grama recolocadas há seis dias ainda apresentam divisórias entre elas, como se não formassem uma superfície única.
O gramado me preocupa um pouco. Os gramados parecem que estão sempre atrás de mim (RISOS). Espero que o gramado esteja à altura DO mUNDIAL.
ABEL FERREIRA
O treinador matou a saudade de “falar português de Portugal” com os jornalistas do seu país. Os dois treinadores deram entrevistas um na sequência do outro. Abel pediu gentilmente para que os jornalistas brasileiros permitissem que ele começasse com os seus compatriotas. Ele foi tratado como um grande treinador, como José Mourinho, pelos portugueses. Disse que se fez homem no Porto, guiado pelo seu pai, e se emocionou com algumas lembranças de fim de carreira ainda como jogador. Ele comentou que gostaria que os portugueses o reconhecessem não como um bom treinador, mas como um bom homem.
Rivais competitivos
Abel ressaltou que Palmeiras e Porto têm uma condição em comum: a competitividade. Reconhece a reformulação pela qual o rival europeu passa, com mudanças de presidente e de treinador, mas admite que o DNA do clube campeão do mundo está lá. Firme.

Abel deixou Portugal há seis anos, quando foi para a Grécia e desembarcou depois no Brasil. Disse que pagou um preço pelas suas escolhas, mas ressaltou que consegue trabalhar e viver com sua família por perto há três anos em São Paulo. Ele se diz um sortudo por isso.
Na Grécia foi onde mais aprendi ao enfrentar treinadores de outras nacionalidades, como os espanhóis. E no Brasil foi onde ganhei os títulos.
ABEL FERREIRA
O Palmeiras tem todos os jogadores à disposição para a estreia neste domingo no Mundial de Clubes, mas o treinador não revelou o time que vai enfrentar o Porto. Preferiu falar do orgulho e da oportunidade que é disputar a primeira edição do torneio da Fifa. Abel encara a competição como um momento único e importante na história do futebol. E admitiu que o Palmeiras é o clube mais especial em sua carreira. Ele fez uma comparação do Mundial de 2025 com a Copa Rio de 1951: o campeão daquela época teve de passar por sete jogos. Para ser campeão agora, o Palmeiras também terá de fazer sete partidas.
Vamos mostrar do que somos capazes.
ABEL FERREIRA





