O goleiro Hugo Souza faz parte desses jogadores que gostam de aparecer para a torcida em clássicos. Pelo menos foi isso o que ele fez e quase gerou confusão maior e perigosa. No gol de Maurício, anulado pela posição irregular de Gustavo Gómez, segundo o VAR, o jogador do Corinthians foi pivô de uma agitação desnecessária na comemoração dos palmeirenses atrás do gol, logo depois do chute do meia. Hugo quis fazer média com os torcedores corintianos e começou a empurrar os rivais, como se fosse um fiscal de comemoração dos rivais na Neo Química Arena. Quase um lanterninha do cinema.
Seu gesto de “defensor das cores corintianas” gerou um empurra-empurra entre os jogadores dos dois times. Pior: uma série de objetivos foram atirados pelos torcedores para dentro do campo, tentando acertar os atletas visitantes. É aquela coisa do jogador não deixar que o adversário festeje um gol em sua casa quando há torcida torcida. Hugo foi esse cara em Itaquera. Desnecessário e inconsequente. O futebol precisa acabar com isso.

O goleiro do Corinthians agiu mal. Se ele não tivesse arrumado confusão e comprado uma briga que não existia, nada disso teria acontecido. Havia 47 mil corintianos dentro do estádio em Itaquera, numa noite fria em São Paulo. O jogo foi disputado desde o primeiro minuto. Estava acirrado.
Confusão era desnecessária
Mas Hugo não soube fazer a leitura de que a disputa já era quente o suficiente. Quis aparecer para o torcedor. Jogadores como Hugo têm muito a aprender para ajudar o futebol brasileiro a ser melhor. Ele precisa ser melhor como profissional.





