O Palmeiras tem algumas lutas para fazer nesta quinta-feira na partida contra a LDU, na volta da semifinal da Libertadores. Quem passar, encara o Flamengo na decisão marcada para 29 de novembro, em Lima, no Peru. O time de Abel já está perdendo por 3 a 0. Portanto, tem de entrar mais ligado, mais concentrado, mais aquecido e mais disposto do que o rival do Equador. Espera-se muito de alguns jogadores, como Andreas Pereira, Flaco e Vitor Roque, por exemplo.
Não há momento certo para fazer os gols que o time precisa para ao menos levar a decisão aos pênaltis. Para o torcedor, a conta é simples: tem de marcar nos primeiros quinze minutos de bola rolando no Allianz Parque. Abel defende os 90 minutos para fazer o resultado.
Não sofrer gols é essencial. É o primeiro desafio. Em Quito, o Palmeiras não percebeu isso e continuou jogando em busca do gol sem marcar como deveria. Errou. Não há craques na LDU, mas o time é bem organizado e joga em velocidade. Tem força física. Não dá para piscar. O setor de marcação tem de funcionar sem falhas.
Ficar com a bola
Ficar com a bola também é importante. O Palmeiras precisa de gols. Roubá-la no campo do adversário já é um procedimento do Palmeiras. Aquela marcação alta tem de acontecer o tempo todo. Não pode haver cansaço nem desânimo. Nem provocações. Vitor Roque é bom em pressionar. Se roubar a bola na saída da LDU, o time de Abel pegará o rival desorganizado e estará mais perto do gol, com mais chances de marcar.
Vai ser preciso também não entrar na catimba dos equatorianos. Eles não são provocadores, mas sabem deixar o tempo passar, com faltinhas e pedidos de atendimento médico o tempo todo. Também querem chegar à final. O árbitro colombiano Wilmar Roldán gosta de picotar o jogo. Os jogadores do Palmeiras terão de segurar os nervos até o limite. A torcida já se comprometeu a apoiar com tudo o que tem.
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É preciso aproveitar as chances de gol, as bolas paradas, os escanteios, os contra-ataques, se tiver algum, os dribles e a velocidade. Entrar na área é importante, buscar o contato com os dribles também. O Palmeiras precisa de três gols para empatar a partida. É melhor do que o adversário, mas sabe dos riscos. A LDU eliminou Botafogo e São Paulo. Portanto, é um time perigoso.
