O São Paulo vai ganhar R$ 120 milhões no aluguel do Morumbi para shows musicais para a Live Nation. A estimativa era de 36 datas no período de 2023 até 2031, portanto, por nove anos. O acordo foi renovado nesta temporada. O clube já recebeu R$ 60 milhões do valor negociado. Teve adiantamento. Nem é tanto dinheiro. São R$ 13 milhões por ano. Mas é dinheiro novo. Esses valores podem ser renegociados.
A contrapartida do negócio é tirar o time do seu estádio. O São Paulo, por exemplo, não atua mais neste ano no Morumbi. São quatro jogos como mandante. O time de Crespo vai jogar na Vila Belmiro. O torcedor do futebol não aprova a decisão da diretoria do clube. O treinador argentino também deixou claro ser contrário a atuar fora de casa, mas quando ele chegou o contrato já estava assinado.
A CBF, diga-se, atrapalhou o planejamento do São Paulo porque ela antecipou as rodadas do Brasileirão e postergou os jogos da Copa do Brasil. O São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores. Só tem o Nacional para atuar, de modo que se coloca como vítima da entidade que regulamenta o futebol e é comandada por Samir Xaud. O presidente Julio Casares condenou a mudança do calendário deste ano.
Libertadores em jogo
É bem provável que os shows aconteçam em datas diferentes em 2026. A CBF já definiu o calendário do futebol para os próximos quatro anos. Casares não abre mão dessa receita. Nem deve. Mas ele não pode atrapalhar o rendimento do time. O Tricolor briga por uma vaga na Libertadores. Há o G4 e mais duas vagas para a pré-Libertadores.
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Com a possibilidade de o Flamengo ser campeão da competição sul-americana, uma nova vaga se abre na tabela do Brasileirão. O mesmo acontece caso o Cruzeiro ganhe a Copa do Brasil. O time de Minas é terceiro colocado no Nacional. Assim, o G6 pode virar G8, dando ao São Paulo mais chance de conseguir o seu objetivo. Casares será cobrado caso o time fique fora da Libertadores.
