Em 21 rodadas até aqui, o Sport só tinha uma vitória. Na tarde deste domingo, obteve seu segundo triunfo (1 a 0) contra o Corinthians, na Ilha do Retiro. Foi a primeira vitória em casa. Antes de sinalizar uma possível reação do time pernambucano na luta contra o rebaixamento que parece desenhado (tem 14 pontos), o resultado escancara a instabilidade do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Apesar do título do Paulistão diante do seu maior rival e da classificação para as semifinais da Copa Do Brasil, cuja eventual conquista pode salvar o ano, o time faz uma campanha medíocre no Brasileirão.

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O Corinthians já esteve bem próximo da zona do rebaixamento e há várias rodadas faz figuração ali na zona cinzenta do meio de tabela – na qual os times não conseguem vislumbrar um caminho para chegar ao G4 e convivem com a ameaça de serem de novo tragados para a zona da degola. Mesmo em posição tão inferior na tabela, na lanterna, o Sport foi superior ao Corinthians em quase todo o jogo. Antes de abrir o placar, o time já havia feito dois gols anulados.

Breno Bidon e Yuri Alberto: Corinthians faz jogo ruim no Recife e perde para o Sport, lanterna do Brasileirão / Corinthians

No primeiro tempo, a única ameaça ao goleiro do Sport foi um chute de Breno Bidon na trave. Mas muito pouco para quem chegou no Recife acreditando que a sequência de cinco jogos sem perder o credenciava a uma vitória até tranquila contra o lanterninha do campeonato.

Sem Depay e Garro

Que nada! O Corinthians tropeçou nos seus erros, sofreu os efeitos de seu elenco limitado (as ausências de Depay e Garro fazem do Corinthians um time comum) e reafirmou todas as suas fraquezas quando joga de visitante, longe da Fiel e do ambiente favorável da Neo a Química Arena. Fraquezas validadas pelo golaço de Matheusinho. Ele aproveitou uma falha da zaga corintiana e saiu driblando todo mundo dentro da área até chutar forte no meio do gol.

Sem nenhum demérito ao jogador do Sport, parecia um gol desses de pelada com churrasco entre amigos, em que os zagueiros veem o rival fazendo fila e ninguém se incomoda ou age para impedi-lo.

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Dorival até tentou mudar o andamento do jogo, abrindo mão do esquema com três zagueiros e colocando vários atacantes em campo. Até criou algumas chances na base da pressão, mas ficou nisso. Derrota inesperada, mas merecida, para um time que segue no seu calvário de navegar ali no palco dos meros figurantes do Brasileirão. Se não vai cair, também não vai chegar no G4. Portanto, se tudo der certo, vai ficar na média, sem incomodar ninguém, para além da sua própria torcida, que esperava mais desse elenco milionário e desajustado.

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