De Doha
Após conquistar a Copa Intercontinental, derrotando o Flamengo nos pênaltis, o Paris Saint-Germain chega ao final do ano com uma estatística notável: disputou sete troféus e ganhou seis. Seu único tropeço foi contra o Chelsea, comandado pelo italiano Enzo Maresca, que o derrotou por 3 a 1 na final da Copa do Mundo de Clubes, realizada nos Estados Unidos, em um dia em que o camisa 10, Cole Palmer, teve uma atuação magistral e comandou um verdadeiro show para os ingleses.
“O PSG dirigido por Luis Enrique é uma obra perfeita”, disse Filipe Luís, técnico do Flamengo e admirador confesso do trabalho do treinador espanhol. “Além de poder contar com um elenco incrível, a organização tática desta equipe é uma obra de arte.”

Nesse sentido, o espanhol imprimiu sua marca em poucos meses em uma equipe que havia perdido estrelas como o francês Kylian Mbappé e o brasileiro Neymar. Como parte de seu trabalho, foi implementado um estilo de jogo eficiente, com forte marcação e saídas de bola velozes. Neste PSG, a estrela não é um único jogador, mas o jogo coletivo.
Há bons jogadores no PSG
Na final disputada no Estádio Ahmed bin Ali, em Al-Rayyan, o time brasileiro sofreu forte pressão desde os primeiros minutos de bola rolando. Até os 17 minutos do segundo tempo, quando o uruguaio Giorgian De Arrascaeta entrou driblando na área dos franceses e foi travado com falta pelo brasileiro Marquinhos, o Flamengo mal conseguia ultrapassar a linha do meio de campo.
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Isso foi mérito de um sistema de jogo com marcação intensa e jogadores hábeis para roubar a bola dos adversários e mantê-la sob controle, como os portugueses Vitinha e João Neves e o espanhol Fabián Ruiz — o trio de maestros do PSG. Quando recupera a posse, o time francês se apresenta com intensidade elevada, executando transições fulminantes e letais, com os atacantes Kvaratskhelia e Doué, que atazanam os zagueiros rivais, quase sempre apoiados pelos laterais Zaire-Emery — que substituiu muito bem o titular Hakimi, lesionado — e Nuno Mendes.
Destaque é o coletivo
Com um elenco jovem, capaz de impor um ritmo forte, os jogadores conseguem variar o esquema 4-3-3 e deixam os adversários atordoados, sem saber exatamente a quem marcar. Atuar com intensidade máxima, pressionar o rival e aproveitar seus erros é a fórmula do sucesso do PSG de Luis Enrique. A julgar pelo que apresentou no Catar, o clube francês segue como forte candidato a empilhar conquistas e continuar impressionando com um futebol que dá gosto de ver.





