Acuado pela posse de bola e iniciativa do Chelsea no primeiro tempo das quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, quando deu muitos espaços e o controle do jogo aos ingleses, o Palmeiras só reencontrou o seu equilíbrio e um pouco do bom futebol no segundo tempo. E não é exagero dizer que levou um baita azar no segundo gol, sofrido aos 37 minutos em chute do lateral Malo Gusto, que foi desviado, sem querer, por Richard Ríos e deixou o goleiro palmeirense Weverton sem ter o que fazer.
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Depois de um início de partida apático, era um momento do jogo em que o time de Abel Ferreira estava melhor – e parecia que conseguiria levar a partida para a prorrogação. Palmer abriu a contagem e Estêvão empatou.

“Durante o intervalo, conseguimos ajustar nosso time contra uma equipe com muita qualidade individual”, disse Abel. “Nós poderíamos, e deveríamos, ter levado este jogo para a prorrogação. Mas o futebol é assim.”
Abel e Maresca aplaudem Estevão
Questionado pelos jornalistas minutos depois, o técnico do Chelsea, o italiano Enzo Maresca, teve uma outra visão da disputa. “Nossa equipe dominou inteira o primeiro tempo e poderíamos ter feito mais gols além do que fizemos com Palmer”.
Mas os treinadores concordam em um aspecto: sobre a qualidade de Estêvão, que deixa um lado para vestir a camisa do outro. Autor de um gol e eleito o “melhor da partida”, o brasileiro fez na Filadélfia o seu último jogo pelo clube. Ele vai começar uma nova etapa em sua carreira no futebol inglês.

“Dá para ver que ele é um talento enorme”, disse Maresca. “Dá para ver que ele é um jogador fantástico. A única coisa agora é que, quando você vem da América do Sul ou de outra parte do mundo para a Europa, precisa se adaptar. Vamos ajudá-lo a se adaptar e, acima de tudo, a aproveitar o futebol. Não temos dúvidas, já que ele é tão bom, de que será um jogador importante para o Chelsea.”
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Emocionado com o adeus de Estêvão, Abel também não economizou nos elogios ao jogador cuja carreira acompanhou de perto nos últimos anos. “Vocês compraram um jogador incrível, mas, mais do que isso, vocês compraram uma pessoa incrível”, disse o técnico do Palmeiras. “Vocês precisam cuidar do Estêvão e acolhê-lo: ele é um jogador incrível, com muita habilidade e que pode vencer um jogo sozinho.”
Atrás de outro atacante
Além do fim do sonho de conquistar um título mundial, que seus rivais Corinthians, Santos e São Paulo já conseguiram, encontrar um substituto à altura para o grande nome do elenco palmeirense é um outro grande desafio do treinador. E urgente. Por Fernando Valeika de Barros, da Filadélfia





