O Real Madrid viveu horas de frustração e agitação depois de dar vexame, perder por 4 a 0 e levar um baile do Paris Saint-Germain na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A postura apática do time espanhol, que só teve 32% de posse de bola, inofensivo para atacar o adversário e vulnerável na defesa acenderam o sinal de alerta para a temporada 2025/26, que começará em agosto. É certo, tal como dois mais dois são quatro, que virão mudanças.
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Por enquanto, as transformações não afetarão o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, que seguirá no seu cargo e coordenará as mudanças. A avaliação é que ele teve pouco tempo de trabalho, já que assumiu o time, antes comandado pelo italiano Carlo Ancelotti, dias antes de o elenco se apresentar para a viagem para os Estados Unidos.

Xabi Alonso continua
Apesar da estreia com um desfecho tão desastroso, por hora não passa pela cabeça de Florentino Pérez, o todo-poderoso presidente do clube espanhol, demiti-lo. Mas é certo que mudanças acontecerão. E serão consumadas a curto prazo. Os próximos dias prometem ser quentes em Madrid.
Saio deste Mundial com a certeza de que haverá mudanças. Este campeonato e este jogo (contra o PSG) nos disseram muito sobre quem somos e onde estamos: estamos dispostos a melhorar, e há espaço para melhorias.
XABI ALONSO
O Real Madrid irá ao mercado, para comprar e para vender jogadores do seu elenco. Uma das prioridades será um novo meio-campista, que chegará com uma missão complicada: substituir o croata Luka Modric, o jogador que comandava e dava ritmo ao jogo do time. Ele se despediu depois da derrota para o PSG. Antes do início do Mundial de Clubes, Modric anunciou que tinha assinado um acordo para jogar na Série A da Itália, pelo Milan. Será uma transferência gratuita. Também foi embora outro veterano, o lateral Luca Vásquez.
Militão está de volta
Uma boa notícia, em meio a uma tarde para ser esquecida pelos madridistas em New Jersey, foi o retorno do zagueiro brasileiro Éder Militão. Ele sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado do joelho direito, em novembro do ano passado, e passou por recuperação durante 243 dias. Considerando os erros cometidos pela defesa do clube espanhol no jogo que selou a sua eliminação, a volta de Militão pode ser considerada como um belo reforço. Asencio e Rudiger erraram feio naquela derrota.
Menos clara é a situação do atacante Rodrygo, outro brasileiro do elenco madrilenho. Praticamente ausente dos jogos do Real Madrid no Mundial de Clubes, preterido pelo jovem Gonzalo García, formado nas categorias de base do Real Madrid, Rodrygo pode ir embora. Crescem as especulações de que ele estaria encerrando o seu ciclo no clube.

O jornal esportivo Marca, o maior da Espanha, publicou na última quinta-feira que a decisão final sobre mudar de ares caberá ao jogador brasileiro. Ou seja, significa que ele não será forçado a sair do clube, mas que o Real Madrid não criaria empecilhos, caso ele decida mudar de ares.
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Apesar da apatia mostrada contra o PSG pelo brasileiro Vinícius Jr. e pelo francês Kylian Mbappé, ambos ficam para a próxima temporada. Mas fica evidente que serão mais cobrados. Apesar de dias de folga e ócio, as próximas semanas serão quentes no Centro de Treinamento de Valdebebas, onde o Real Madrid treina e a comissão técnica do clube se reúne. Os dias prometem ser repletos de notícias no clube mais vencedor da história do futebol. Por Fernando Valeika de Barros, de East Rutherford





