A derrota para o Palmeiras por 3 a 1 no Allianz Parque – e a eliminação nas quartas de final da Copa Libertadores da América – caiu como uma bomba no River Plate. O clube argentino investiu o equivalente a R$ 380 milhões em dezesseis contratações nesta temporada. Mas não convenceu. Sofreu para eliminar os paraguaios do Libertad nas oitavas, em disputa por pênaltis, e perdeu os dois jogos do mata-mata para os palmeirenses na sequência.
Em busca de responsáveis pelo fracasso, Marcelo Gallardo, o técnico do River, designou os principais suspeitos. Segundo ele, um foi o árbitro uruguaio Andrés Matonte. Para o treinador argentino, o juiz não marcou uma falta na origem do gol de Flaco López. Além disso, teria influenciado o andamento da partida com sua interpretação de alguns lances decisivos, que poderiam ter mudado o rumo do confronto.

Antes do gol de Flaco, que desempatou o jogo, o River parecia a caminho de uma reação. Logo no início do jogo, Salas marcou um gol, que levaria a partida para a disputa por pênaltis. Isso parecia ser ainda mais viável porque os argentinos montaram uma defesa sólida e mantiveram a vantagem no marcador durante todo o primeiro tempo. Mesmo após o gol de Vítor Roque no início da etapa final, eles não se entregaram e continuaram pressionando. Até que surgiu o contestado lance que garantiu a vitória do Palmeiras, de acordo com Gallardo.
River não teve cabeça fria
Embora tenha destacado a (má) atuação do árbitro uruguaio em parte de suas considerações, Gallardo reconheceu que também houve falhas no desempenho da sua equipe. Ele mencionou momentos de “falta de concentração que custaram caro”. E pior: os jogadores do River finalizaram o duelo fora de controle emocional, com empurrões e ameaças de briga com o trio de arbitragem.
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“Nesse tumulto, concedemos vantagem ao adversário”, disse Gallardo. “Quando a nossa atenção diminui, o preço que se paga é alto.” Segundo o treinador, a eliminação no Allianz Parque mostra que o caminho para o River Plate voltar a ser um time vencedor passa pelos seus jogadores aprenderem a não perder sua capacidade de concentração.





